Todas as crianças são muito especiais, mas algumas precisam de um apoio, de um olhar, de uma atenção especial, de um acompanhamento e acima de tudo muito carinho. É sobre estas crianças que vamos tentar falar um pouco e chamar sua atenção. A criança portadora de necessidades especiais, além do direito, tem a necessidade de cursar uma escola normal, de ser tratada com muito carinho e respeito por todos nós a inclusão social de portadores de deficiências físicas e mentais, é uma proposta que oferece educação de qualidade para todos, sem discriminação. Dessa forma, alunos especiais freqüentariam as mesmas escolas das demais crianças. O que está na base desse movimento mundial, responsável por uma grande transformação, é a valorização da diversidade. Assim sendo, é garantida a cada aluno a oportunidade de desenvolver ao máximo o seu potencial, num ambiente enriquecedor e estimulante.


terça-feira, 15 de junho de 2010


Como lidar com necessidades especiais das crianças na rede pública.

O número de crianças portadoras de deficiências físicas e necessidades especias é crescente na rede pública. Olhar, abraçar e reconhecer que as crianças portadoras de deficiência podem fazer muitas coisas, mesmo que seja de um jeito um pouco diferente dos demais alunos. Este é o melhor jeito de o professor acolher seus alunos com necessidades especiais. vamos ver a seguir algumas peguntas que postei da entrevista que a Tv escola fez com Marta coordenadora da reitegra, se quiser conferir o resto entre no site.

TV Escola: O que você diria ao professor que recebeu ou está para receber um aluno portador de deficiência física em sala de aula?

Marta: Acho que, antes de mais nada, é importante olhar para si mesmo e reconhecer os próprios preconceitos em relação às pessoas que têm algum tipo de deficiência. É muito natural que tenhamos preconceitos e estereótipos. Fomos ensinados assim. Temos preconceitos contra o negro, o homossexual, o pobre, o louco. No caso da deficiência, o estereótipo pode ser agravado porque temos medo de nos tornarmos deficientes – todos estamos sujeitos a uma bala perdida a um acidente de moto, de carro etc. Isso contribui para nos deixar aflitos, inquietos ou inseguros frente à deficiência. Não é consciente, faz parte do nosso “equipamento” psicológico


TV Escola: Então o professor não precisa se sentir mal por ter preconceitos...

Marta: Exatamente. Aliás, para se livrar do preconceito, é preciso reconhecê-lo. O nascimento de uma criança com deficiência não é uma boa notícia. Olhar uma pessoa portadora de deficiência não é algo que agrade aos olhos – há uma assimetria, um afastamento dos padrões sociais e culturais de beleza. O professor que reconhece esse sentimento em si mesmo consegue olhar para uma criança portadora de deficiência com mais tranqüilidade e acolher essa criança.
TV Escola: Como é acolher?

Marta: É olhar, abraçar e perceber que essa criança tem deficiências, mas também tem muitas eficiências. Ela pode fazer muitas coisas, mesmo que seja de um jeito diferente. Se não consegue escrever com a mão direita, pode conseguir escrever com a mão esquerda; se não consegue escrever com as mãos, talvez consiga escrever com a boca. Ela vai descobrir um jeito.

É preciso dar espaço para essas crianças acontecerem. O apresentador do primeiro programa da TV Escola da série Deficiência Mental é um rapaz portador de síndrome de Down – ele está orgulhoso e feliz com esse papel que lhe foi dado no filme. Até onde eu sei, é a primeira vez que isso foi feito.
Geralmente, o excepcional não tem voz própria. Alguém fala por ele, o pai ou a mãe.

As outras perguntas estão nesse site http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=91, é muito importante saber lidar com as necessidades que as crianças especiais enfrenta entre e acesse.

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